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Hoje, a começar às sete da tarde (e a acabar quase às nove da noite), Luís Miguel Cintra subiu ao púlpito da Igreja de S. Roque em Lisboa para dizer (não me parece que deva chamar-lhe "pregar", mas seria interessante discutir esse ponto) o Sermão do Mandato do Padre António Vieira. O grande pregador deu esse sermão no dia da Encarnação no ano de 1655, tendo-o pregado na Misericórdia de Lisboa, às 11 da manhã.
O sermão não é dos que eu mais aprecio. É de temática muito religiosa: trata do amor de Deus aos homens, comparando-o com as fraquezas e forças do próprio amor humano. Prefiro outros sermões cujo conteúdo "social" acaba por continuar actual e tocar mais as minhas preocupações. Mas, de qualquer modo, também este é um grande texto e Cintra disse-o, como sempre, maravilhosamente. A igreja, que é grande e bonita, não estava cheia, mas estava composta. Vieira não arrasta as multidões que arrastava no seu tempo, quando se faziam filas para arranjar lugar de o ouvir. Mas ainda delicia alguns privilegiados que tomam conta das notícias destes eventos comemorativos no Ano Vieirino: assim se chamam, em 2008, as comemorações do IV centenário do nascimento do Padre António Vieira.