Rui Curado Silva:
Tal como se temia, as medidas de austeridade alastraram à ciência, tendo-se traduzido muito recentemente na diminuição considerável do número de projectos financiados no concurso de 2011 pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. O caso de sucesso da Finlândia, que reforçou a aposta na ciência aquando da profunda recessão em que o país mergulhou no início dos anos 90 (consultar relatório da União Europeia, "Towards 3%: attainment of the Barcelona target"), não serviu de exemplo para o novo governo. Sem uma estratégia, nem a curto, nem a longo prazo, sem ministério, a ciência portuguesa está neste momento à deriva. Ninguém sabe, ninguém faz a menor ideia do que serão os próximos anos. Perante este cenário...
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