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18.6.10

a direita, as presidenciais, os católicos e as teorias


A propósito deste post da Joana, ou até ainda mais a propósito do debate que lá corre na caixa de comentários, eu avanço que também tenho a minha própria teoria da conspiração sobre a matéria. Em resumo, é como segue.

O cardeal patriarca de Lisboa, que será um esquerdista encapotado, além de ser também outras coisas discretas igualmente inconfessáveis, quer dar o seu silente e maquiavélico contributo (os cardeais sempre foram os melhores cultores de Maquiavel) para a eleição do candidato presidencial da esquerda. Com esse fito, anda a picar os católicos conservadores para arranjarem um candidato a Belém, que supostamente, mais do que baralhar as contas de Cavaco, lhe embrulharia o discurso em ainda maior opacidade. As "senhoras católicas" estão, pois, por vias travessas, a jogar o jogo do inimigo, coisa que só a fina psicologia do cardeal seria capaz de engendrar.

Adoro inventar teorias da conspiração...

14.6.10

a chatice belga: pensar duas vezes


Contrariando a tendência mais imediata da reacção pública sobre o "nacionalismo flamengo" e o risco que ele constitui para a integridade da Bélgica, Joana Lopes contribui com outros elementos (em "defesa" dos flamengos) que ajudam a ver melhor a complexidade do problema. Os que hoje se queixam também têm as suas responsabilidades históricas, essa é a questão. Não concordo inteiramente com o texto, por não me parecer acertado atirar com o "egoísmo dos mais ricos" para nota de rodapé, embora seja sempre útil acordar do seu sonho profundo aquela esquerda que tende a dar pouca atenção a "factores segundos" como o nacionalismo. Mas, de todo o modo, é uma peça a merecer leitura e reflexão.