Ana Paula Sena Belo escreveu, para nosso proveito que lemos. Chama-lhe "poema repetitivo". E vale a pena ler. Começa assim:
As mãos de vidro fino
no ar translúcido indolente e raro
prendem o tempo nas palavras ditas
e nisso movem-se subtis
pois quando dizem escrevem
e é só no papel que são gentis
Deve ler-se na íntegra, aqui.