4.1.10

Cunhal e Camus, ou o século XX que teima em persistir



A 3 de Janeiro de 1960, Álvaro Cunhal e outros presos políticos fugiram de Peniche, ridicularizando o salazarismo e devolvendo à militância anti-ditadura vários "quadros" de valor. Passaram ontem 50 anos. Como lembrou Irene Pimentel, no Jugular, neste post.

A 4 de Janeiro de 1960, Albert Camus morreu vítima de um desastre de automóvel, um homem que «defendeu, acima de tudo, a liberdade contra todas as formas de totalitarismo», como escreve o incansável camusiano Eduardo Graça, no Absorto, neste post e em outros que se lhe seguem.

Parte importante da tragédia do século XX, o confuso cruzar de cruzadas liberticidas que se reclamavam de libertadoras, viria ao de cima na forma de uma peça dramática se Álvaro Cunhal se pudesse ter cruzado com Camus no dia a seguir ao da fuga de um e dia da morte do outro. Para ajudar a lembrar o enredo, é útil esta cronologia de Camus, que agradecemos ao Eduardo Graça.

Útil para actualizar as nossas perplexidades.