Contrariamente às catolicíssimas obras de misericórdia à moda antiga, o credo liberal sobre a responsabilidade individual como fronteira altíssima de tudo o que mexe comporta uma visão mais "realista" e mais conforme ao cinismo da média classe equivocada acerca de o copo estar meio cheio ou meio vazio.
Nesse credo liberal as obras de misericórdia, em vez de terem a estrutura que se pode consultar na imagem acima, deixam de estar divididas em corporais e espirituais e passam a um catálogo de fusão, segundo estas linhas: 1. Dar bom conselho a quem tem fome. 2. Ensinar a quem tem sede. 3. Corrigir os nus. E assim por diante.
(A foto é de um painel visto no Museu da Misericórdia em Viseu. Clicar amplia.)