... perdemo-nos em tantos detalhes, em tantas referências às maravilhas do universo e dos deuses da cidade, em tamanhas glórias dos que sabem e podem construir, em tão ilustres pintores de almas e escultores de memórias, que perdemos de vista o próprio deus que supostamente era o destinatário da obra.
Nada a dizer. É sempre assim na obra humana. Alguém paga a factura simbólica. Outro alguém lambe os beiços e as iguarias.

(Novembro de 2008. Foto da casa.)