Estocolmo, nesta altura do ano, é uma promessa de luminosidade. Estamos quase no solstício de Verão e, mais do que o pôr do Sol ser um pouco antes das onze da noite e o nascer ser por volta das três e meia da manhã, é marcante o facto de uma réstia de luz nunca desaparecer do céu. Não foi muita a nossa pontaria desta vez, nesse aspecto, porque o tempo quase permanente de chuva não deixou apreciar devidamente o fenómeno.



Estocolmo é mar. E barcos. E cais com vida própria. E, assim sendo, com caixas postais a condizer.

A vantagem de um barco-farol é ser móvel, ao contrário dos usuais. E por isso um barco-farol vai indicar o caminho para onde for preciso. Ao contrário de outros confortos que nem sempre estão no lugar certo à hora certa.

A arte pública é muito presente na cidade. Vemos aqui a escultura Parabola, de Ulrik Samuelsson, colocada em 2002. É um celeiro de batatas colocado na zona das novas tecnologias no centro da cidade, para lembrar as nossas raízes.

A Suécia indica o caminho em muitas coisas. Também na estupidez da violência contra as figuras públicas. Alguns já não se lembram do assassinato do primeiro-ministro, em 1986, quando Olof Palme simplesmente saía do cinema com a mulher sem qualquer segurança e foi abatido na rua. No local onde agora singelamente pisamos esta placa que lembra o facto.




E depois há tudo o resto. Que não se conta assim de uma penada.