Sindicatos rejeitam proposta de criação de comissão de sábios para a avaliação.
«Para Mário Nogueira, a negociação tem de ser feita sempre entre os sindicatos e o Ministério da Educação», continua o Público.
Também me pronunciei desconfiadamente da proposta de Vitorino. Por estas razões. Mas as razões de Mário Nogueira, pelos sindicatos, parecem-me outras: evitar que mais alguém possa entrar em campo pelo lado dos professores. Ora, seria importante, precisamente, se queremos um bom resultado para a educação, e não para a guerra político-sindical em curso, seria importante dar a volta à crise da representação que é parte importante da mais global "crise da avaliação".
«(...) é preciso encontrar alguma forma de fazer emergir representações das diversas posições que existem no seio da classe. A crise do modelo tradicional de sindicalismo caiu com força em cima desta negociação – e ela não terá sucesso sem atender a essa questão que só aparentemente é instrumental.» Como escrevi na Nona das 10 teses, nas quais insisto.