4.3.11

a ambiguidade gramatical é um prato muito apetecido pelos especuladores e pelo bota-abaixismo


Merkel não disse que as reformas em Portugal “têm de ir mais longe”, rectificou a Reuters.

Prossegue o Público: «Paul Taylor, editor associado da agência, precisou ao PÚBLICO que a chanceler não disse que as reformas económicas em Portugal “têm de ir mais longe”, como afirmavam as notícias emitidas na quarta-feira, mas antes que “irão continuar”. O editor explicou que, segundo o relato feito pelos jornalistas que cobriram o encontro, a frase de Merkel, que se exprimia em alemão, continha uma ambiguidade gramatical que gerou um longo debate interno sobre a tradução mais correcta em Inglês.»

Entre a tarde de quarta-feira e hoje, sexta-feira, a malta da Reuters esteve na praia? A estudar alemão? A tentar leitura labial de Merkel? Ou a comparar as declarações da chancelerina com a transcrição em linguagem gestual? Ou será que ninguém lhes perguntou antes? Estou cheio de dúvidas...