António Vitorino está ali na TV a defender que, quem quer que ganhe as eleições para o Parlamento Europeu, é provável que Durão Barroso apareça como objecto de grande consenso para continuar a ser Presidente da Comissão. E que, nesse caso, nem sequer apareça qualquer outro candidato.
Fica bem a António Vitorino, tendo sido "traído" por Barroso há 5 anos, defender agora a mesma posição que tinha na altura, apesar de ela agora ser favorável a Barroso: o presidente da Comissão não deve resultar apenas dos raciocínios partidários no Parlamento Europeu. Contudo, uma Europa incapaz de se livrar do último rosto da fotografia dos Açores, é uma Europa com as suas capacidades diminuídas. O que é mau para estes tempos.