18.4.09

diário do planeta MEO (nova actualização)


Tenho andado a relatar as minhas aventuras com o serviço MEO. Já postei sobre isso aqui e aqui. Hoje há novos desenvolvimentos.
Basicamente, o que temos é o seguinte. Na quinta-feira "santa", 9 de Abril, cerca das 13H, comuniquei à assistência técnica do MEO que estava sem nenhum "ramo" do serviço. As prometidas 24 a 48 horas para tentar resolver o problema evaporaram-se sem que nada de real acontecesse, apesar da simpatia da maior parte dos meus interlocutores ao telefone nos vários contactos. Uns tantos dias depois (dia 14 de Abril ao início da tarde) tive ao telefone pela primeira vez um técnico que parecia estar a querer fazer qualquer coisa pelo problema. Marcámos intervenção local para hoje às 10 horas.
Hoje, sábado (depois de ter viajado de Lisboa e chagado a horas do encontro), quando entrei no local por volta das 10 horas , o serviço de TV e Net estava restabelecido. Parece que foi resolvido remotamente, na central, (como em muitos casos), por iniciativa do técnico que entretanto me contactara. Quer dizer que se alguém tivesse pegado no assunto em devido tempo, eu poderia ter tido tudo isso no fim de semana de Páscoa. Assim, estive às escuras. Mesmo assim, continuo sem telefone fixo, num sítio onde a rede móvel da PT é quase inexistente.
Entretanto, hoje, uma hora e tal depois da hora do agendamento, nada acontecia. Telefonei, não sabiam de nada mas iam passar a mensagem aos serviços técnicos. Que pouco depois me contactaram: tinham tido de "fechar" a avaria aquando da intervenção anterior (na terça-feira) e tinham estado à espera que a supervisão "abrisse" nova avaria, para poderem vir atender-me. Vieram. Faltava o telefone, portanto. Não era nada dentro de minha casa. Era lá fora, nos cabos da rua, mas a empresa que estava a dar assistência não tem equipas de "urgência" nesse "sector", portanto não intervém ao fim de semana, mas talvez a própria PT ainda resolva isso antes de segunda-feira. De qualquer modo, já não estou preso em casa porque tudo vai passar-se lá fora, na rua, o que é agradável.
Fico à espera de voltar a ter o MEO a funcionar em pleno. Mas ninguém me vai fazeer descontos pelo tempo de interrupção do serviço.
Entretanto, continuo a fazer a experiência de empresas para quem o cliente tem uma existência relativa. Há que deixar o cliente o mais possível entretido com "telefonistas" simpáticas e palavras mansas, mesmo que entretanto a maquininha de resolver os reais problemas não se mova mais depressa do que os antigos comboios do Vale do Vouga. E com tanto esforço de fumo e faúlhas como essa velha glória do nosso atraso. Só que desta vez em roupagens tecnológicas. PT, empresa soviética?
A seguir a tudo isto estar resolvido, vou começar à procura do livro de reclamações...