Há uma explicação simples para ter desaparecido daqui nos último dias: estive no planeta MEO.
O serviço MEO é óptimo. Tenho, no sítio onde costumo refugiar-me para fim de semana, parte das férias, e certos períodos de trabalho concentrado-acelerado, o serviço triplo: televisão, telefone, internet. Tudo de qualidade... quando funciona. Quando avaria, é o diabo: é só conversa fiada das meninas que dão a voz à empresa, é só empurrar para a frente com a barriga mas sem que as mãozinhas cheguem a dar andamento a nada. Há vários dias. De uma comunicação de avaria feita ao princípio da tarde de quinta-feira, dizem-me hoje que ainda não foi passada aos serviços técnicos. Do serviço comercial, por outro lado, não são capazes de responder a uma pergunta simples: "qual é o vosso compromisso em termos de quanto tempo demoram, após a comunicação de uma avaria, a colocar os serviços técnicos a tentar repor o serviço?"
Certas empresas, por razões históricas mais ou menos conhecidas, têm um estilo soviético de relacionamento com o cliente. E continuam a ter, mesmo depois de deixarem oficialmente de ter a protecção do soviete supremo. Neste país, isso paga. Isso e outras espertezas saloias toleradas ao espírito "liberal-soviético", que junta todas as taras dos vários mundos possíveis.
Como voltei a casa, voltei a estar em linha.
Mas os camaradas do MEO vão certamente encarregar-se de vos poupar à minha escrita, na primeira oportunidade!