União Europeia abre a porta à semana de trabalho de 78 horas.
A "Europa social" é já, apenas, um resto. Os cacos que restam do que ainda não foi destruído, uns tijolos perdidos de um edifício que em tempos esteve em andamento. Mas que começou a ser desmantelado - não apenas, nem necessariamente, pela "direita europeia". Muito com o entusiasmo de "trabalhistas" de vários matizes (será que "trabalhistas" são os que nos "trabalham"?). O processo de completa descaracterização da "Europa social" está (há muito) em grande aceleração. O que quer dizer que, quando falam de combater "a crise", os dirigentes europeus ainda não perceberam nada. Não perceberam o que tudo isto tem de civilizacional - e de não conjuntural. E, por isso, é preocupante que o "povo europeu" não possa perceber bem qual é a diferença entre mandarem na Europa os "populares" ou os "socialistas".