15.4.09

verdades e mentiras muito europeias


Rangel responde a Vital e insiste nas contradições com PS sobre Durão.


Quando no PS não se notam públicas divergências, é porque o PS vive na paz dos cemitérios (unanimismo, medo, etc. e tal). Quando no PS há diferentes pontos de vista sobre uma questão, e eles se assumem, a isso chama-se contradições. Em que ficamos? Em nada, é só palha para quem a come.
Rangel devia responder a uma questão: se a candidatura de Durão é nacional (e o que é nacional é bom), por que razão Durão foi apresentado como candidato a presidente da Comissão Europeia por um partido, o Partido Popular Europeu? Se o PSD queria que Durão fosse o candidato português, por qual razão não o aconselhou a não se deixar atrelar a um partido específico?
Além do mais, o sr. Durão e os seus amigos do PSD são, nesta matéria, muito hipócritas. Quando publicamente faziam de conta que, em nome de Portugal, apoiavam António Vitorino para presidente da Comissão, andavam a manobrar partidária e secretamente para que Barroso lhe tomasse a vez. Trocar um português por outro português, apenas por razões partidárias. E contra os compromissos políticos públicos do governo português. Isto foi o que se passou na anterior ronda. E agora cantam de galo e querem dar lições a toda a gente - como se já estivesse esquecido, por eles e nós, a sua jogatina de há tão poucos anos.