1.10.08

política, feminino, intempéries


Susan Sarandon, da vilória americana que dá pelo nome de Hollywood , explicou hoje ao Público que, apesar de achar óptimo que uma mulher seja Presidente, não apoiou a candidatura de Hillary Clinton por não acreditar que "a resposta seja qualquer vagina, tem que ser a certa".


Confesso que não vejo qual é a intervenção da vagina no exercício presidencial.

Aliás, se tudo é uma questão de morfologia, Sarah Palin deveria servir igualmente bem.

Mais perto de nós, noticia-se que Ségolène Royal, candidata do PSF às últimas eleições presidenciais francesas, apareceu com uma surpreendente nova imagem num recente evento partidário. Só não se explica o que é que isso pode ter a ver com as suas ideias políticas.

Elisa Ferreira vai ser convidada para se candidatar à Câmara do Porto, diz concelhia do PS.


Já Elisa Ferreira candidata do PS a qualquer coisa que seja mais próxima da capital do que a sua actual posição em Bruxelas e Estrasburgo, levanta uma questão doméstica deste género: Sócrates, que tem fama de detestar Elisa desde que foi (ele) secretário de estado (dela), já a tolera entre muros, e ainda por cima para uma batalha onde ela seria "a" protagonista?

A questão é saber se a farda feminina não expõe excessivamente as suas portadoras às intempéries imprevistas (como Ségolène abaixo).