A “apreensão” de Cavaco Silva e as suas preocupações com o “desprestígio” dos políticos, manifestadas no Twitter, são lidas pelo PS como actos de pré-campanha eleitoral para as presidenciais.
Sim, o homem já se assumiu como candidato e escreveu isso num dos meios da sua campanha. Qual é a dúvida? Vamos proibi-lo agora de fazer campanha, quando ele já a fazia muito antes de se declarar e sob as roupagens de presidente?
Ricardo Rodrigues admitiu que “há alguns exageros no Parlamento” que merecem crítica. Contudo, ressalvou, “estes exageros são uma prática no Parlamento”.
Que são uma prática no Parlamento já tínhamos percebido, não era preciso o senhor deputado dizer. Mas são uma prática que não se devia praticar, esse é o ponto.