Acho tão legítimo fazer como não fazer greve. Estar contra como estar a favor da greve. Eu não faço esta greve. E não suportaria que o soviete local tentasse restringir o meu direito a ir trabalhar. Como não suportaria que o patrão ou o chefe tentasse restringir o meu direito à greve. Mas, tendo dado uma espreitadela a alguns blogues, tenho que dizer: não engulo o argumento de que "a greve causa prejuízos à economia". Pois causa. Se não causar, é porque não existe. O que não dói não se sente. Temos dores no corpo para sermos alertados para os perigos. Ser contra as greves porque elas "causam prejuízos" é, simplesmente, estar na retranca contra a própria essência desse direito. E, especialmente aos meus amigos socialistas, gostava de lembrar que o "prejuízo das greves" é, desde sempre, um argumento da direita política. Que bem podemos dispensar, nós.
Acho tão legítimo fazer como não fazer greve. Estar contra como estar a favor da greve. Eu não faço esta greve. E não suportaria que o soviete local tentasse restringir o meu direito a ir trabalhar. Como não suportaria que o patrão ou o chefe tentasse restringir o meu direito à greve. Mas, tendo dado uma espreitadela a alguns blogues, tenho que dizer: não engulo o argumento de que "a greve causa prejuízos à economia". Pois causa. Se não causar, é porque não existe. O que não dói não se sente. Temos dores no corpo para sermos alertados para os perigos. Ser contra as greves porque elas "causam prejuízos" é, simplesmente, estar na retranca contra a própria essência desse direito. E, especialmente aos meus amigos socialistas, gostava de lembrar que o "prejuízo das greves" é, desde sempre, um argumento da direita política. Que bem podemos dispensar, nós.