Alguns bens essenciais sobem mais que o salário mínimo em Janeiro. «Em Janeiro, o salário mínimo nacional vai aumentar de 475 para 485 euros, uma actualização de 2,1 por cento que ficará abaixo da taxa de inflação de 2,2 por cento estimada pelo Governo e abaixo dos 5,3 por cento previstos no acordo assinado em 2006.»
É pena que o governo não se tenha imposto à mesquinhez do patronato nacional. Também aqui o poder económico é capaz de condicionar o poder político. Não é que a política deva alhear-se da economia: é que isto é pura política feita por agentes económicos (associações empresariais), para manterem a pressão. À custa dos mais fracos. Também isto é questão de soberania: a política de uma democracia presa pelo jogo dos patrõezinhos.
(Eh pá, m****, esqueci-me que é Natal e temos todos de adoptar a hipocrisia do mais alto magistrado...)