Não ouvi a mensagem de Natal do primeiro-ministro, nem na íntegra nem, com suficiente atenção, os excertos que passaram nos serviços noticiosos. Percebi que deu polémica partidária. Francamente, eu que detesto falar de "os políticos" em geral, e que nem sequer sou dos que desdenhem o combate político, fico com vontade de, sem qualquer intenção de ir perder tempo a analisar a matéria em si mesma, pedir aos políticos que nos poupem por uns dias ao desgaste das trincheiras.
Já bem bastava o cardeal de Lisboa a escolher o Natal para se dar a entrevistar em tom de pura política imediatista, claramente a defender interesses particulares e sem pudor nenhum pelo tom partidário das suas palavras.
Os príncipes estão loucos.