Manuel Caldeira Cabral escreve no Jornal de Negócios, Responsabilizar instituições mais gastadoras:
Ao contrário do que muitas vezes se é levado a pensar, a maioria da despesa pública não acontece em instituições inúteis ou em gastos sumptuários. Esses são casos em que todos concordamos que se deve cortar, mas que apesar do seu efeito moralizador, têm, no entanto, pouco peso na despesa total. O grosso dos gastos está em áreas como a saúde, educação, polícia, exército e transferências para os mais pobres, os desempregados e os reformados.Via Câmara Corporativa, que eu pago impostos é para ter serviço público de qualidade. (Ah, esta é uma homenagem de pernas para o ar aos maduros que me citam debaixo da etiqueta "os abrantes". Eu, se algum dia achar interessante citar tais comentadeiros, usarei a etiqueta "os merkelzinhos que por cá temos".)
Quer isto dizer que nada se pode fazer? Não. Quer apenas dizer que não há soluções fáceis.