Patrões da indústria dizem que fundo para financiar despedimentos tem “pernas para andar”. «Em causa está uma proposta feita pelo primeiro-ministro e pelo ministro da Economia, Vieira das Silva, nas reuniões que têm sido realizadas com os parceiros sociais, para a eventual criação de um fundo para financiar as indemnizações pagas aos trabalhadores em futuros processos de despedimentos.»
A "revitalização do diálogo social" avança por caminhos (para mim) inesperados.
Fico à espera do anúncio da criação de um fundo de greve, daqueles que servem para pagar os salários aos trabalhadores quando eles estão em greve, para poderem aguentar muito tempo e levarem as empresas (e o país) ao tapete.
Em vez do "desarmamento bilateral e controlado" como caminho para a paz, distribuímos mísseis por todos que é para o foguetório ser mais vistoso. Será essa a ideia?
É mesmo disto que o país precisa para trabalhar mais e melhor - e ser recompensado em conformidade? Quando discutem as migalhinhas para cumprir o cumprimento do acordo sobre o aumento do salário mínimo?
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) insistiu hoje que “seguramente não há condições” para a subida do salário mínimo nacional para 500 euros no início de 2011.
Definitivamente, sou eu que não percebo nada.