O Banco de Portugal avisa que crise orçamental não foi ultrapassada.
É por isso mesmo que é perigoso andar o governo a dar a ideia de que chegámos (outra vez) ao oásis.
O que seria preciso: ser claro acerca dos esforços que ainda estão por fazer; identificar o que isso custa a cada um (cada grupo); precisar o que ganharemos com isso, o país e as pessoas; avançar na base de uma justa distribuição do esforço e de equidade na distribuição dos resultados.
Disso tudo, o que está a ser esquecido?
(Caso contrário, isto pode dar para o torto: Portugueses já estão a pagar taxas de juro mais altas e a situação pode agravar-se. E depois não digam que é sempre o mexilhão que tem a culpa.)