Francisco Clamote, no Terra dos Espantos:
Se, ao fim de seis anos, que tantos durou a investigação, os procuradores responsáveis pela instrução do processo Freeport (Paes de Faria e Vítor Magalhães) acharam por bem referir, no despacho que encerrou a instrução, que havia interesse em ouvir José Sócrates, e que a diligência que só não foi realizada por falta de tempo, uma conclusão se impõe: estes procuradores não se importam de passar por idiotas. Digo "passar por", porque, em boa verdade, o que eles escrevem é pura idiotice, mas eles idiotas não são. Pelo contrário, vendo o seguimento dado pelo "Público" ao assunto, tudo indica que estamos perante um serviço combinado para que a campanha caluniosa não chegue aos "finalmente".Na íntegra: Os "idiotas" de serviço.
A hipótese não estranharia, pensando em outras coisas que se têm visto: há pessoas, dentro do aparelho judicial, que escrevem certas coisas nas suas papeladas muito oficiais, por muito tolas que pareçam, com um único fito: serem citadas por certos "jornalistas". Quizás, quizás, quizás.