Freeport: Procuradores quiseram ouvir Sócrates mas não tiveram tempo.
O processo Freeport já teve utilidade para duas eleições legislativas. Utilidade, quer dizer: motivo para tentar obter trunfos eleitorais contra o odiado Sócrates de Portugal. Ao fim de seis anos, bem espremido, o processo não produziu nada que servisse para sujar Sócrates. Salvo, claro, a contínua sugestão disto e daquilo pelos emporcalhadores de serviço. Agora, parece que há uns tipos que lamentam não ter tido tempo para perguntar umas coisas a Sócrates. Há sempre uns tipos que engendrariam qualquer desculpa para dirigir a palavra a Angelina Jolie, outros já ficariam contentes por poder fazer umas perguntas a Sócrates. São gostos.
Pena é que o inefável Cerejo, que não quer nem por nada deixar secar a teta, consiga fazer uma peça "jornalística" daquele tamanho sem nunca se lembrar da pergunta óbvia: então e seis anos não chegaram?