Cerca de 1500 pessoas percorreram neste sábado as ruas do Marquês de Pombal até ao Parlamento, em Lisboa. Os protestos são contra as medidas de austeridade.
Pode ser que a representação política que se vê no Parlamento não esteja nos seus melhores dias. Mas os herdeiros dos controleiros da rua, eternos candidatos a representantes auto-designados, tarde ou cedo enredam-se nos seus rodriguinhos e ficam expostos à sua irrelevância. Perceberão eles que a oposição ao troiko-passismo não equivale a apoiar as efabulações vanguardistas de um punhado de gente?