Anda pelas "redes sociais" uma interpretação de uma frase de VPV na sua coluna de hoje no Público.
A frase é esta: «A firma Jerónimo Martins (mercearias finas) merece todo o respeito e consideração. Primeiro, porque antigamente comprou azeite a Herculano. Segundo, porque ajuda hoje a divulgar o interessantíssimo pensamento de António Barreto, que por enquanto não vende azeite.»
A interpretação, na versão encapotada, resume-se a um "cherchez la femme".
Confesso que acho a interpretação deslocada.
Se "la femme" em questão fizesse alguma falta ao veneno do articulista, e "la femme" pudesse ser encarada como um ente em transacção entre VPV e AB, acho que - vistas as coisas de fora - VPV só poderia agradecer a AB que o movimento tivesse acontecido nessa direcção.
Ergo, continua a ser preciso buscar outra explicação para o veneno na escrita.