Durão Barroso foi à Jordânia anunciar um apoio substancial da União Europeia que permitirá à UNICEF providenciar melhores programas educacionais às crianças refugiadas da Síria.
Depois de o recente congresso do Partido Socialista Europeu ter ouvido pesos-pesados a mencionar o seu apoio a António Guterres para Secretário Geral das Nações Unidas, o inefável Durão Barroso, que já chegou a presidente da Comissão Europeia às cavalitas de uma traição ao candidato português que ele jurava apoiar (António Vitorino), parece agora ter entrado em campanha nos terrenos que fizeram o prestígio de Guterres na ONU.
A dificuldade para Barroso é que António Guterres, o actual Alto Comissário da ONU para os Refugiados, não só mostrou grande empenho e determinação na sua missão principal, como se revelou um excelente gestor da máquina administrativa e política do Alto Comissariado - enquanto Barroso, face à tempestade perfeita que assola a Europa, anda desaparecido em combate, sem ideias nem acção, manifestamente já a pensar demais no próximo emprego. De qualquer modo, seria uma pena que não tivéssemos oportunidade de o derrotar nas próximas presidenciais, certamente outra ocupação que não lhe sai da cabeça.