Não falo do que dizem os de cá, uma vez que a profusão de "palavras desencontradas" é tamanha, tamanha, que já nem vale a pena comentar. Falo das declarações de Martin Schulz, alemão, presidente do Parlamento Europeu, que criticou Portugal por "pedinchar" investimentos angolanos, considerando que, assim, “o futuro de Portugal é o declínio”. Pois, talvez seja; mas, se calhar, devia dar menos vazão à pulsão que muitos políticos europeus têm para falar demasiado para os seus eleitorados internos, em vez de falarem pelo bem comum. Martin Schulz é do SPD, parceiro do Partido Socialista, e não escapa à tentação de agradar à mesma parte do ego alemão que a senhor Merkel acaricia. Uma pena - mas uma pena a sublinhar como está nublado o tempo na Europa, como está a ser difícil ver o caminho de uma unidade europeia que já soa a cartaz de mau circo.
Não falo do que dizem os de cá, uma vez que a profusão de "palavras desencontradas" é tamanha, tamanha, que já nem vale a pena comentar. Falo das declarações de Martin Schulz, alemão, presidente do Parlamento Europeu, que criticou Portugal por "pedinchar" investimentos angolanos, considerando que, assim, “o futuro de Portugal é o declínio”. Pois, talvez seja; mas, se calhar, devia dar menos vazão à pulsão que muitos políticos europeus têm para falar demasiado para os seus eleitorados internos, em vez de falarem pelo bem comum. Martin Schulz é do SPD, parceiro do Partido Socialista, e não escapa à tentação de agradar à mesma parte do ego alemão que a senhor Merkel acaricia. Uma pena - mas uma pena a sublinhar como está nublado o tempo na Europa, como está a ser difícil ver o caminho de uma unidade europeia que já soa a cartaz de mau circo.