Um polícia, um procurador da República e um juiz – Deus é uno e trino, segundo a melhor teologia – viram o perigo avançar e mobilizaram-se contra o Maligno. Uma das três pessoas divinas, desse reino dos céus que fica para os lados do leitão da Bairrada, o procurador viu assim a coisa: “um plano governamental para controlo dos meios de comunicação social visando limitar as liberdades de expressão e informação a fim de condicionar a expressão eleitoral através de uma rede instalada nas grandes empresas e no sistema bancário”. Mesmo naquele recorte de escutas, tão bem recortada pelas duas senhoras jornalistas, não vejo nada que pudesse resultar em condicionamento da expressão eleitoral. A não que o Jornal de Sexta fosse, em si mesmo, uma peça tão importante de um plano eleitoral que a partida de Manuela constituísse uma forte alteração da condições eleitorais. Seria isso?
Um polícia, um procurador da República e um juiz – Deus é uno e trino, segundo a melhor teologia – viram o perigo avançar e mobilizaram-se contra o Maligno. Uma das três pessoas divinas, desse reino dos céus que fica para os lados do leitão da Bairrada, o procurador viu assim a coisa: “um plano governamental para controlo dos meios de comunicação social visando limitar as liberdades de expressão e informação a fim de condicionar a expressão eleitoral através de uma rede instalada nas grandes empresas e no sistema bancário”. Mesmo naquele recorte de escutas, tão bem recortada pelas duas senhoras jornalistas, não vejo nada que pudesse resultar em condicionamento da expressão eleitoral. A não que o Jornal de Sexta fosse, em si mesmo, uma peça tão importante de um plano eleitoral que a partida de Manuela constituísse uma forte alteração da condições eleitorais. Seria isso?