26.11.09

por que não passamos à democracia electrónica?


Governo: entre recuos e o fantasma da coligação negativa.Segundo executivo de José Sócrates posto à prova quando completa um mês.

Tal como as coisas estão, ou nem estão nem deixam de estar, aproxima-se a hora de testar a democracia electrónica. À hora do jantar toda a gente se senta em frente ao botão e vota sim/não/abstenção ao cardápio de "decisões" que tenham sido postas à "consideração" nesse dia. Votando cada dia umas quatro ou cinco "magnas questões", é um ver se te avias. Toda a minha gente "participa", acaba-se com os "intermediários políticos" (essa bagunça dos partidos) e só é preciso o tipo que junta cada noite as perguntas a fazer e as anuncia na televisão. E tudo se torna muito mais célere.
Com este jogo do "não governo nem deixo governar", aproximamo-nos do conceito da "democracia" electrónica. É que ter rumo não é bem a mesma coisa que ter uma molhada de rumos à compita. Já para admitir que podemos chamar "rumos" a certas coisas.