29.1.09

abrir as contas


Freeport: Não há dados "relevantes" que indiquem que há suspeitos, diz PGR.


Depois do que a imprensa publicou, não vejo alternativas: de algum modo, Sócrates devia possibilitar o escrutínio das suas contas para matar a suspeição Freeport. Pelas autoridades portuguesas, não por polícias estrangeiras. Desde que se consigam garantir as condições de utilidade desse exercício. Mesmo que não se lhe possa exigir isso, legal ou moralmente, pode dizer-se que politicamente talvez seja a única forma de fugir a um assassinato traiçoeiro. Se se encontrar lá o dinheiro sujo, o homem tem de ir embora. Se não se encontrar, outros terão de extrair as consequências. Acredito na inocência de Sócrates. Mas defendo isto "em abstracto": estaria a defender o mesmo ainda que o achasse culpado. E não me parece que isto possa ser discutido "apenas" em termos jurídicos. Paris vale bem uma missa.