Confrontos entre grupos de jovens originaram cena de justiça popular em Alhos Vedros.
Claro, tirando os mais desavergonhados, todos vão lamentar mais esta explosão de justiça popular.
Mas essa imensa maioria vai continuar a babar-se com fugas ao segredo de justiça sobre X ou Y que está mesmo mesmo quase a ser constituído arguido, sobre Z ou W que não foi condenado só porque "os poderosos safam-se sempre" e contudo no entanto mesmo assim de qualquer modo há-de ser sempre culpado aos nossos olhos omnividentes que estão bem abertos, sobre sicrano e beltrano que foi destruído pelo circo mediático e pela indústria do jornal em papel higiénico mas é bem feito porque são todos iguais.
É assim articulado o populismo banal que comemos todos os dias, por exemplo nas caixas de comentários de jornais respeitáveis, como o Público, que evitam filtrar essas porcarias populistas para não perder leitores - esquecendo que assim passam a mensagem de que essa justiça popular é louvável a ponto de poder constar no sítio de jornais de referência na rede. Cúmplices, pois.
Mas, em Alhos Vedros, aí é que não. Não abusemos, caramba. Em Alhos Vedros, não!