Talvez eu esteja enganado, talvez não tenha percebido bem. Mas parece-me haver qualquer coisa estranha na preparação do próximo congresso do PS. Parece que para apresentar uma moção política global (sobre o rumo do país e do partido) é preciso ter um candidato a secretário-geral. Talvez por isso pululam candidatos a secretários-gerais, alguns dos quais já fizeram notar que só o são por a isso serem obrigados por causa daquela regra - caso contrário teriam de prescindir das suas moções. Mas ao mesmo tempo parece haver quem diga que, dados os momentos difíceis que se atravessam, é preciso unidade e estabilidade. Em torno do secretário-geral. Isto quer dizer o quê? Que a unidade e a estabilidade se poderiam alcançar por via da não-discussão? Ou pela redução das alternativas a notas de rodapé à moção do actual secretário-geral? Há de certeza algo que me está a escapar. Não é possível que alguém dentro do PS pense que o melhor seria não haver grandes discussões para o congresso.
Talvez eu esteja enganado, talvez não tenha percebido bem. Mas parece-me haver qualquer coisa estranha na preparação do próximo congresso do PS. Parece que para apresentar uma moção política global (sobre o rumo do país e do partido) é preciso ter um candidato a secretário-geral. Talvez por isso pululam candidatos a secretários-gerais, alguns dos quais já fizeram notar que só o são por a isso serem obrigados por causa daquela regra - caso contrário teriam de prescindir das suas moções. Mas ao mesmo tempo parece haver quem diga que, dados os momentos difíceis que se atravessam, é preciso unidade e estabilidade. Em torno do secretário-geral. Isto quer dizer o quê? Que a unidade e a estabilidade se poderiam alcançar por via da não-discussão? Ou pela redução das alternativas a notas de rodapé à moção do actual secretário-geral? Há de certeza algo que me está a escapar. Não é possível que alguém dentro do PS pense que o melhor seria não haver grandes discussões para o congresso.