7.7.09

um ensaio moral em política internacional


Prossegue a crise nas Honduras: Zelaya seguiu para Washington e pensa reunir-se com Hillary Clinton.


Um presidente do quintal dos EUA, considerado mais chavista e anti-americano do que outra coisa, é deposto pelos militares sob o pretexto de que se preparava para desrespeitar a constituição. Chaves até acusa os americanos de estarem na sombra do golpe. Mas os americanos condenam o golpe e, pelos vistos, talvez até se mostrem amigos do seu inimigo. Em nome da regularidade democrática. Então, esquecem o facto central das relações de forças, que têm de ser sempre empurradas para nos tornar mais fortes e mais fracos os adversários? Será que Obama pretende moralizar as relações internacionais? Isto ainda acaba mal...