Muitos autores têm criticado a corrente dominante, neoclássica, do pensamento económico. Está fora de questão fazer aqui um levantamento aprofundado dessa crítica, mesmo nos seus traços principais. Contudo, daremos aqui uma breve atenção a alguns aspectos centrais dessa crítica tal como são apresentados por Geoffrey M. Hodgson, na medida em que este autor se orienta pela necessidade de começar a desenhar uma alternativa que nos interessa: a abordagem institucionalista.
Hodgson (1988) assinala que a teoria económica neoclássica implica:
(i) comportamento racional, maximizador, por parte de todos os agentes económicos;
(ii) ausência de problemas crónicos de informação: incerteza quanto ao futuro, ignorância sobre as estruturas e parâmetros do mundo, divergência na cognição de fenómenos individuais;
(iii) preferência teórica por estados de equilíbrio estável e falta de atenção aos processos históricos de transformação e às dinâmicas.
Hodgson (1988) assinala que a teoria económica neoclássica implica:
(i) comportamento racional, maximizador, por parte de todos os agentes económicos;
(ii) ausência de problemas crónicos de informação: incerteza quanto ao futuro, ignorância sobre as estruturas e parâmetros do mundo, divergência na cognição de fenómenos individuais;
(iii) preferência teórica por estados de equilíbrio estável e falta de atenção aos processos históricos de transformação e às dinâmicas.
Veremos, posto este diagnóstico, alguns dos aspectos mais salientes da crítica desse autor a esta abordagem. É o que faremos nos próximos postais.
REFERÊNCIA
(Hodgson 1988) HODGSON, Geoffrey M., Economics and Institutions – A Manifesto for a Modern Institutional Economics (todas as referências são para a tradução portuguesa, Economia e Instituições – Manifesto por uma Economia Institucionalista Moderna, Oeiras, Celta Editora, 1994)