No dia da inauguração da Casa das Histórias, em Cascais, fico satisfeito por nem sempre deixarmos morrer os artistas para os honrarmos. E fico contente por passar a ter mais facilidade em satisfazer o meu gosto pela obra de Paula Rego.
É que ela vê a maldade do mundo com os olhos de uma criança que dificilmente enganamos. E pinta isso, com dureza bela. Mesmo quando indigesta.
Esse olhar de perspicácia sabedora faz muita falta no mundo de hoje.