Escreve Nuno Teles, no Ladrões de Bicicletas:
O gigantesco plano de socorro engendrado (...) nos corredores de Bruxelas parece estar a ter os efeitos desejados. Um plano gigantesco, complexo, bem parecido com aquele que, sem demora, foi posto em prática aquando do colapso financeiro pós-Lehman Brothers. O risco da dívida dos países do sul cai a pique e as bolsas exultam da maneira hiperbolizada que lhes é típica. Nada que não tivesse sido defendido neste blogue há muitos meses: o problema é europeu e só a União Europeia o pode resolver, garantindo que nenhum país cai numa situação de não-pagamento. Mais, o BCE vai mesmo começar a compra títulos de dívida pública, de forma a corrigir “anomalias” nos mercados. Parece que tínhamos razão.Ler a integral: Os mercados exultam, nós devíamos estar preocupados.
Mas, se os ataques conjunturas tiveram solução (a ver vamos, que as modas nos mercados financeiros são tudo menos previsíveis), os problemas estruturais mantêm-se. A forma como estas garantias foram cozinhadas sublinha as fragilidades institucionais da EU.