Relatório da OCDE com dados de 2007. As diferenças entre Portugal e os outros países, no relato do Público: Professores trabalham mais; Falta avaliação dos docentes; Três em cada dez desiste no superior; Compensa fazer o superior.
Quanto à avaliação:
Em 2007/2008, quase metade dos professores portugueses respondeu que, em cinco anos, a sua escola nunca tinha feito auto-avaliação. Um número significativo de países da OCDE, com a Itália, Espanha e Portugal à cabeça, têm estruturas de avaliação fracas, tanto para as escolas como para os professores. Na altura, por cá, metade dos professores afirmavam que nem auto-avaliação, nem avaliação externa.
No entanto, a avaliação pode ter um papel fundamental na melhoria da escola e o que é certo é que os professores gostam de ser reconhecidos. No estudo Talis, a sigla para Teaching and Learning International Survey, sobre as condições de trabalho dos professores, citado no relatório Education at a Glance, a maioria dos docentes avaliados consideram justo esse procedimento e que tem um impacto positivo na sua satisfação laboral. Por cá, 42 por cento dos professores dizem que a avaliação não mudou nada na sua satisfação laboral, mas 38 por cento dizem que melhorou ligeiramente e só dez respondem que melhorou muito.
Em termos gerais, 61 por cento dos professores dos 23 países da OCDE que participam neste estudo consideram que avaliação foi um impulso para o seu desenvolvimento profissional; sete em cada dez docentes portugueses têm esta mesma opinião. Também os italianos estão igualmente satisfeitos, o que leva a OCDE a concluir que “é um sinal claro para os políticos que a avaliação pode melhorar a qualidade de vida laboral”.
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