O homem, apesar de estar sentado no segundo pedestal do Estado, nunca na verdade conseguiu ser eleito para lugar nenhum que dependesse da confiança depositada pelos eleitores na sua pessoa.
Por isso até compreendo que ele admire A.J. Jardim, que anda há 30 anos a fazer-se eleger pessoalissimamente, de tal modo demonstrando que não basta haver eleições para que haja democracia.
Talvez Gama sonhe que as suas declarações, que a meu ver são irresponsáveis, lhe tragam a aparência de existir na vida pública portuguesa, onde o segundo homem da tribo tem brilhado pela irrelevância.
Será também Gama candidato a animal feroz?