5.3.12

as consequências sociais das medidas anti-crise: marginália.


Em post anterior (publicado há minutos), deixei, a título de serviço público, uma série de relatórios sobre as consequências sociais das medidas anti-crise, elaborados a pedido do Grupo dos Representantes dos Trabalhadores no Comité Económico e Social Europeu.
Antes de, eventualmente, voltar a eles mais substantivamente, deixo desde já duas notas.
Nota 1. Logo na segunda linha do relatório sobre Portugal, em português, da autoria de um querido amigo, fala-se do "Concelho Europeu". Quando, há muitos anos, fui presidente do Conselho Pedagógico de uma escola, sempre que recebia um requerimento dirigido ao presidente do Concelho Pedagógico mandava chamar o requerente e perguntava-lhe em que distrito ficava aquele concelho.
Nota 2. A nota 1 é sobre uma calinada linguística. Noutro plano, é curioso que o autor fale no descrédito dos cidadãos relativamente aos partidos do arco da governação. O "arco da governação" inclui o Bloco de Esquerda?! Ou o autor esquece o tombo colossal do BE nas últimas eleições? A bem abrir os olhos, conhecidos os seus empenhamentos partidários, o autor deveria curar de ser menos parcial, quanto mais não seja para não descredibilizar logo de entrada o seu contributo.
Mas, enfim, continue-se lá a ler os relatórios.