Fórum das Esquerdas: debate sobre educação centrou-se na avaliação dos professores.
Lê-se ainda no Público:
«António Avelãs fez a defesa da avaliação dos professores e de uma diferenciação entre eles, admitindo que muitos são bons, outros “acima da média” e outros ainda “abaixo da média”. “Há quem pense que os professores não podem ser avaliados, mas isso é um suicídio político”, afirmou o dirigente da Fenprof António Avelãs.»
Afinal, parece que alguém do lado dos sindicatos compreende o problema. É claro que o mesmo dirigente sindical acrescentou que «A distinção deve ser feita, mas “não através desta forma idiota, entre professores titulares e outros”» - mas não sublinho muito isso, porque é claro que só um suicida iria para ali dizer que a distinção entre titulares e não titulares é uma forma possível de concretizar a sua própria ideia de diferenciação. Simplesmente, quem quiser ouvir que ouça.
Pelo seu lado «Jorge Martins, um professor do Porto, “militante do PS”», «contestou os argumentos do Governo do partido em que votou para contestar a ideia, “falsa”, de que “não existe avaliação” dos professores – “não estava era regulamentada”». Conheço e estimo Jorge Martins, mas lamento que continue a dizer que "já existia avaliação" - porque aquilo que não tem consequências relevantes, nem impacte no sistema, de facto não existe. Terá uma existência metafísica. Faz de conta que existe, mas não existe. E fugir a isso é tentar tapar o Sol com a peneira. Jorge, larga a peneira, camarada...