Há uma nova espécie de escorpião,
uma nova espécie de coruja,
há um número imaginário reinterpretado por um poeta renascido,
uma nova espécie de Paraave,
uma linhagem nova de aranhas
e uma de lagartos coloridos,
há um borboletário engenhoso,
uma nova espécie de rã voadora,
novos primatas,
novas espécies de seres dos rios,
há uma nova espécie de peixe de caverna cego,
sete novas espécies de Osga desafiando o saber da taxonomia,
três novas espécies de lampreia apenas em Portugal,
quatorze novas espécies de escaravelho,
uma nova espécie de serpente das vinhas,
novas espécies de pequenos peixes de água doce que indicam águas de boa qualidade,
uma nova espécie de leão,
e uma nova espécie de lagartixa, na Austrália
e tu perguntas "Quantas espécies existem?"
sabendo que só em 2012 a Academia das Ciências da Califórnia encontrou 137 novas espécies?
Não é evidentemente sábia a tua pergunta,
embora possa ser informativa.
Não sendo fácil.
Ou de resposta evidente.
Contudo, pior, mais difícil e mais obscura
será a pergunta
"o inferno são os outros?".
Falta perguntar pelas novas espécies de acocorados.