No debate com Sócrates, Louçã dá como exemplo de uma parte das "dívidas imorais" que deviam ser objecto de "reestruturação"... os submarinos de Portas, que os alemães investigam se meteram corrupção ou não.
Quer dizer: para os credores aceitarem de bom grado que Portugal diga "não pagamos", basta dizer-lhes que parece que houve uns maganos que meteram dinheiro ao bolso. Ficaríamos, então, famosos, não apenas por sermos caloteiros, mas mais ainda por nos desculparmos com a roubalheira indígena. Assim do género: não pagamos porque uns primos que temos cá em casa nos roubaram a massa que vossas mercês nos emprestaram.
Cada vez mais me convenço que a grande diferença entre Jerónimo de Sousa e Louçã é... a honestidade intelectual de Jerónimo de Sousa.