Esta manhã, antes de sair de casa, ouvi na rádio uma história dos novos tempos.
Pedro Passos Coelho terá ido, ontem, ao lançamento de um livro, do qual é prefaciador. Um livro onde se falará de educação. Na sessão, o autor do livro queixou-se do programa eleitoral do PSD para essa área da governação. Queixava-se o autor de o programa do PSD ser demasiado parecido com o do PS. (Um notável critério político para traçar políticas, convenha-se.) Passos Coelho, em ode à interactividade instantânea que alguns pensam ser a marca do tempo que corre, prometeu, logo ali, repensar o dito programa eleitoral, para ir ao encontro das preocupações daquele autor. Penso que não terá chegado ao ponto de pedir a SC, o autor, que fizesse logo ali a revisão – mas também não sei quem, nem como, se disporá a rever o programa para o governo de Portugal em função de queixas que se vão ouvindo por aí em sessões avulsas.
O PSD inaugura assim um novo tipo de programa de governo: o programa “faça você mesmo”. Que deve ser, pelos critérios dos novos tempos, uma inovação à altura de um… Estadista (com maiúscula e tudo.)
("Isto" foi escrito hoje de manhã, aí pelas 9 horas, mas esteve congelado, porque o Blogger esteve uma eternidade de pantanas. Ou será de santanas?)