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29.7.10

para memória futura


Ainda sobre o Freeport, Miguel Abrantes:
Ao longo dos anos em que o processo se arrastou até ao fim do inquérito, a boataria, a intriga e a calúnia alimentaram várias campanhas eleitorais e serviram de arma de arremesso a políticos menos escrupulosos. Na origem de tudo isto, esteve até uma conspiração — devidamente documentada por uma sentença condenatória — que envolveu investigadores e políticos.
Seria bom que parássemos um pouco para pensar e extraíssemos as necessárias ilações de tudo o que se passou. Não podemos defender o Estado de direito em part-time. Não podemos defender a legalidade só quando nos convém e instrumentalizar o processo judicial para atingir adversários políticos. Aqueles que o fizerem hoje podem arrepender-se amanhã, vítimas da sua obra de aprendizes de feiticeiro.
Talvez fosse útil que os encenadores da Face Oculta aproveitassem esta lição para arrepiar caminho. A tentativa ignóbil de tresler as leis, inventando um atentado contra o Estado de direito a cargo do primeiro-ministro, talvez tenha um pouco mais de sofisticação nos meios, mas é ainda mais patética nos resultados do que a triste conspiraçãozinha com que tentaram atingir José Sócrates no caso Freeport.
Integral aqui.

30.6.10

governo do PSD: antevisão


Um cenário:
«Imagine, por um momento, que o PSD estava no Governo em Portugal. E que o primeiro-ministro dizia:

a) a participação que a PT tem no Brasil é estratégica para o país;
b) a proposta da Telefónica é um mau negócio para a PT

O que esperariam desse Governo e desse primeiro-ministro?»

Resposta: aqui.

12.6.10

a memória incomoda muita gente


O Câmara Corporativa, volta e meia, lembra as flagrantes contradições que representam as declarações de certos responsáveis políticos. Assim do género mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo. Alguns, incluindo comentadores que lá vão, não gostam. Só posso dizer: Caro Miguel, ainda bem que alguém tem memória e a usa, como fazes. Não apenas por a memória incomodar uns comentadores que gostariam que só nos lembrássemos de ontem e já nada soubéssemos de anteontem. Mas também por isso. A memória é essencial à civilização. Sem essa memória profunda e organizada seríamos, colectivamente, como uma colónia de insectos sociais. Assim, tipo formigas.

26.3.10

a santa aliança


Escreve o Miguel Abrantes, no Câmara Corporativa:
Voltando ao tema das audições, foi desde muito cedo claro que haveria que ouvir os protagonistas da única conspiração conhecida para condicionar o direito de informação dos cidadãos, a célebre “inventona” das escutas de Belém. Surpreendentemente (para quem ainda se surpreenda com estas coisas), Luciano Alvarez e Tolentino de Nóbrega não estiveram para se maçar e disseram-se indisponíveis para ir ao Parlamento. Vai daí, o BE achou por bem também não incomodar Fernando Lima, o ex e actual assessor do Presidente da República. Parece que a Santa Aliança ainda mexe.
Integral aqui.