Cito:
"A Alemanha é, do ponto de vista das leis, muito mais protecionista da força de trabalho, porque a empresa é entendida como uma entidade social, até comunitária, que pertence não só aos donos como aos trabalhadores. Há o entendimento social de que os trabalhadores são tão importantes como os patrões. O poder de comissões de trabalhadores e de sindicatos, de facto e no espírito da lei, é muito maior do que em Portugal. Os direitos legais protegem muito mais. Se eu quiser pôr um trabalhador a trabalhar num feriado ou ao domingo, tenho de justificar. Um funcionário público é que decide, com base na lei alemã, se as empresas podem ou não trabalhar ao domingo."
Além disso, garante, "as pessoas têm muito mais garantias sociais e muito mais apoio. O subsídio de desemprego é mais curto, mas a seguir chama-se outra coisa, passa a outros subsídios. O Estado paga a renda de casa, mais um rendimento por cada membro do agregado familiar... A Alemanha tem muito mais proteção laboral e social do que Portugal." Sorri. "E na Baviera, onde estou (vivo em Munique), temos 30 dias de férias, fora os feriados: é a zona com mais feriados na Europa."
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