Depois de swap, ou, mentiras ajustáveis com rabo de fora, há que acrescentar...
Gaspar, o ministro de Estado que fazia gala de não ter sido eleito coisíssima nenhuma, levou longe demais o desprezo pelas instituições: ser governante e mentir ao parlamento, ser ministro e deixar que a sua "ajudante" minta no parlamento (ou andar a enganá-la e empurrá-la para isso), usar um assunto como os contratos especulativos para fazer baixa política e ao mesmo tempo proteger alguém que tinha andado com a mão nessa massa - não é que repugne a alguém deste governo, incluindo o secretário-adjunto que mora em Belém. Não, não foi por isso que Gaspar foi borda fora. Gaspar foi borda fora porque há eleições, muitas eleições à vista, e o "que se lixem as eleições" de Passos era apenas mais uma das inúmeras mentiras de Passos. Gaspar, na sua redoma, tornou-se inconveniente. Não esperem milagres. Embora, se o sucessor for Paulo Macedo, podem esperar mais algum bom senso. Também, "mais algum bom senso" nem sequer é difícil.