Há pessoas que buscam na falta de educação a máscara da sua debilidade. Parece ser o caso do governador do Banco de Portugal. Mas o que realmente importa não é isso: grave é que o senhor governador não tenha noção da posição que lhe cabe quando é ouvido no parlamento. É que ninguém votou no Dr. Costa para governador, mas, bem ou mal, os portugueses escolheram aquele parlamento. A dificuldade é que os aspectos básicos do lugar do parlamento nas instituições nacionais parecem não entrar facilmente na cabeça do senhor governador. Triste.