O jornal Público encontra a sua maneira de comemorar a República. Faz a pergunta «E se a República acabasse hoje?» - assim como se a pergunta pudesse ser uma esperança. Mas, esperança de quê? Pelas respostas que lhes deram, quer dos que são contra quer dos que são a favor, vê-se bem que esperança é essa. A esperança de voltar atrás. Voltar 100 anos atrás. Voltar à monarquia. A imaginação criadora, a imaginação desejante sobre a coisa pública destes propagandistas, só imagina a restauração. Restaurar o passado. Gente cuja capacidade de projectar o futuro é feita no papel químico das imagens do passado. Anda por aí um sentimento de reacção, o reaccionarismo inorgânico, tintado mesmo de uma certa raiva, quando não ódio, cujo único programam é desfazer.
5.10.10
aqueles cujo programa é desfazer
O jornal Público encontra a sua maneira de comemorar a República. Faz a pergunta «E se a República acabasse hoje?» - assim como se a pergunta pudesse ser uma esperança. Mas, esperança de quê? Pelas respostas que lhes deram, quer dos que são contra quer dos que são a favor, vê-se bem que esperança é essa. A esperança de voltar atrás. Voltar 100 anos atrás. Voltar à monarquia. A imaginação criadora, a imaginação desejante sobre a coisa pública destes propagandistas, só imagina a restauração. Restaurar o passado. Gente cuja capacidade de projectar o futuro é feita no papel químico das imagens do passado. Anda por aí um sentimento de reacção, o reaccionarismo inorgânico, tintado mesmo de uma certa raiva, quando não ódio, cujo único programam é desfazer.